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Por que o câncer de tireoide é mais comum nas mulheres?

Antes de explicarmos por que os índices de câncer de tireoide são maiores nas mulheres, vamos conhecer o cenário da doença no Brasil.




O câncer de tireoide ocupa a oitava posição entre os tipos de câncer mais frequentes. O número estimado de novos casos no Brasil para o ano de 2024 é de 16.660 casos, sendo 2.500 em homens e 14.160 em mulheres. Sim, a incidência do câncer de tireoide é maior nas mulheres do que nos homens. Mas por que isso acontece?


Não há ainda evidências científicas que determinem o motivo dessa diferença.  O que se sabe é que a maioria dos casos de câncer de tireoide entre as mulheres é do tipo carcinoma papilífero, que é mais frequente na idade de 18 a 35 anos. Ao avaliar os demais tipos de tumores de tireoide, não existe essa diferença considerável entre homens e mulheres

 

Uma das hipóteses é que as mulheres acabam se cuidando mais e realizando exames de rotina com mais assiduidade do que os homens e isso pode implicar em mais casos diagnosticados nas mulheres.

 

É importante entender que não existe um único fator que predispõe o desenvolvimento do câncer de tireoide, mas existem alguns aspectos que são observados entre as mulheres:

 

  • Maioria dos casos ocorre entre 20 e 55 anos

  • Histórico de irradiação no pescoço, ou seja, ter sido submetido à radioterapia

  • Casos de câncer de tireoide na família

  • Dieta deficiente em iodo

Também é fundamental estar atento as alterações no organismo. Apesar do câncer de tireoide ser na maioria das vezes assintomáticos no início, alguns sinais podem significar alerta:


·         nódulos palpáveis no pescoço:  nódulo são comuns, cerca de 95% deles são benignos, mas é importante obter uma avaliação médica

·         dor na parte da frente do pescoço, que pode irradiar para os ouvidos

·         rouquidão ou mudança no timbre de voz que não passa com o tempo

·         dificuldade para engolir e respirar

·         tosse persistente

 

Ao perceber alguma alteração como essas, um médico endocrinologista ou um cirurgião de cabeça e pescoço deve ser consultado.

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