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Leucoplasia oral pode se transformar em câncer de boca

Uma placa esbranquiçada, elevada, que surge na mucosa da boca, na maioria das vezes, na borda lateral da língua, na parte interna das bochechas, no soalho da boca, nas gengivas, e que não sai com escovação, é a condição chamada de leucoplasia oral, uma lesão potencialmente maligna que apresenta sim riscos de evoluir para um câncer se não tratada.


Como a leucoplasia não provoca dor e nem incômodo, muitas vezes, acaba não sendo diagnosticada precocemente, pois pode ser confundida com a saburra lingual, que é o acúmulo de sujeira na região.


Essas placas surgem em razão do espessamento da camada de queratina, que compõe os tecidos de revestimento da boca e as principais causas para que isso ocorra são o tabagismo, o consumo em excesso de bebidas alcoólicas, a má higiene oral e ausência de cuidados com a saúde bucal.

 

Como identificar a leucoplasia oral?


Quando essa placa esbranquiçada e elevada não sai por meio da escovação ou limpeza da região e apresenta ainda algumas partes que são mais rígidas, duras e espessas pode ser que seja uma leucoplasia.


Em caso de dúvida, é importante buscar avalição de um especialista, um dentista, médico otorrinolaringologista ou cirurgião de cabeça e pescoço, já que a leucoplasia oral é uma lesão potencialmente maligna que com o passar do tempo pode desencadear o desenvolvimento de um câncer.


Se realmente, o especialista identificar suspeita de malignidade na lesão, será realizada uma biópsia, que é a retirada de uma amostra da lesão para avaliação microscópica. 

 

Como é o tratamento da leucoplasia oral?


O primeiro passo é identificar o tipo de leucoplasia, o que ocasionou essa lesão e atuar na eliminação desse fator de risco para evitar a sua progressão e recorrência da lesão.   


Quando as dimensões da leucoplasia são menores recomenda-se a realização de uma cirurgia para a retirada completa da lesão. Já quando a leucoplasia se dissemina pela boca, orienta-se acompanhamento sistemático e a realização de biópsias seriadas quando se observa mudanças no aspecto clínico das placas.


Mesmo após o tratamento, por ser uma lesão muito resistente, existe grandes chances de haver uma recidiva (volta da lesão) e, por isso, é importante fazer o acompanhamento com um especialista mesmo após a finalização do tratamento.




Colaboração: Dra. Luciana Vieira Muniz - Cirurgiã-Dentista

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