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Câncer de garganta: álcool e tabagismo aumentam o risco da doença

Consumir tabaco, associado ao consumo frequente de bebida alcoólica é uma combinação perigosa para o desenvolvimento do câncer de garganta, também conhecido como câncer orofaríngeo, que acomete a base da língua (a parte posterior da língua), o palato mole, as amígdalas, os pilares, as paredes laterais e posteriores da garganta.



Essa dupla, junto com a infecção pelo HPV – Papilomavírus Humano, transmitida por meio da relação sexual genital, anal e oral, são as principais causas desse tipo de câncer.


Todos esses fatores podem ser evitados com mudança de hábito: não fumar nenhum produto derivado do tabaco (cigarro, charuto, cachimbo, narguilé, cigarro de palha); não consumir em excesso bebidas alcoólicas, usar preservativo durante a relação sexual e vacinar as crianças e adolescentes contra o vírus HPV.


A maioria dos casos de câncer de garganta são descobertos em estágios mais avançados, isso porque os sintomas iniciais são negligenciados e confundidos com os de outras doenças. Entre esses sintomas estão:


  • rouquidão ou mudança na voz que não passa

  • irritação e dor de garganta persistente

  • Tosse persistente

  • dificuldade para engolir e sensação de caroço na garganta

  • dor de ouvido

  • nódulo no pescoço

  • dificuldades respiratórias

Como grande parte dos diagnósticos acontecem em pessoas tabagistas e a rouquidão, a tosse, a mudança da voz são fatores habituais nesse grupo de pessoas, acabam não percebendo que essas alterações podem ser indicativas de um câncer. Por isso, ao perceber alterações persistentes, que não melhoram em duas semanas, busque avaliação médica. Se for tabagista e consumir bebida alcoólica com frequência procure fazer uma avaliação periódica para saber como está a saúde da sua garganta.


O diagnóstico precoce é fundamental para que o tratamento seja realizado de forma menos invasiva e com maiores chances de sucesso.

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